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André Villas-Boas foi interpelado sobre a relação que irá manter com o mundo dos empresários dos jogadores. «Somos capazes de contratar para as mesmas posições perfis totalmente diferentes, ou radicalmente diferentes, sem qualquer tipo de ligação ou com o treinador ou com o futebol do treinador. E isso tem levado a um número elevado de erros a nível de contratação. Ainda hoje, no Correio da Manhã, apesar de estar aqui também presente, temos um artigo que carece de confirmação de veracidade, que o nosso jogador Otávio terá sido pressionado a assinar por dois agentes, antes da sua vinda para o futebol do Porto», focou.
Candidato prosseguiu sobre este assunto: «Porquê? Quais é que são essas razões? O FC Porto só os poderia comprar através desses agentes? Porquê? Porquê que são sempre esses agentes que estão aqui neste universo do FC Porto? Tudo isto são questões que são cada vez mais recorrentes e frequentes, com as quais nós nos interrogamos. Porquê este sentido de privilégio? O FC Porto do futuro não se livra de ter que negociar com todos os agentes. É assim o futebol moderno. Eu sou um clube de futebol, quero chegar a determinado jogador e tenho que entrar em contacto com o seu agente. Se há alguma intermediação metida no meio, das duas uma, essa intermediação não pode sair num processo ainda mais custoso do que eu contratar diretamente o jogador entre o clube e o seu agente estar no meio, e também como agente e negociador do negócio», refere.
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