Futebol

O Sr. Andris Treimanis foi PROTAGONISTA (pontuação individual e destaques do jogo)

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Já passou um dia e a cabeça já está mais fria, para poder escrever sobre a pontuação individual dos jogadores do FC Porto e os destaques do jogo.

Começo pelo início: o Sr. Andris Treimanis NÃO NOS DEIXOU GANHAR! A frase é forte, mas não podia corresponder mais à verdade. Excecionalmente, vou dar hoje pontuação ao árbitro, por considerar que o árbitro foi, de longe, o maior destaque do jogo. Então cá vamos. Para quem está a ler esta rubrica para primeira vez, no fim de cada jogo é dada uma pontuação individual de 1 a 10. Para além dos números, por vezes coloco “+” e “-” quando um jogador está mais perto de uma determinada pontuação.

Andris Treimanis (1) 

Uma das piores arbitragens que assisti na vida. Não, não estou a exagerar. O lance do penalty do City é INACREDITÁVEL! Aqui reparto culpas com o VAR holandês, por não ter avisado. Gundogan pisa Marchesín e um lance que devia acabar com o City reduzido a 10, acaba com o penalty e golo de empate. Para além disso, inclinou sempre o campo, marcando toda e qualquer falta ao FC Porto e ao City não. Para além do penalty, tem ainda mais 3 lances capitais (repartidos com o VAR mais uma vez)

  1. Penalty sobre Pepe
  2. Falta inexistente de Fábio Vieira no lance do 2 golo
  3. Falta sobre Manafá no lance do segundo golo

Para além destes lances capitais, tem ainda mais alguns lances caricatos: pisão a Fábio Vieira que lesiona a jovem promessa passou impune e amarelo perdoado a Rodri quando o FC Porto partia para o ataque, depois de este desinterar-se por completo da bola e agarrar ostensivamente Fábio Vieira. Tudo isto sobre este “senhor”, que já é um velho conhecido de muitos clubes e seleções por ele prejudicadas, como informamos aqui. Chega de palavras sobre o árbitro letão!

Pontuação individual FC Porto

Marche (8) 

Um dos melhores em campo do lado dos azuis e brancos. No lance do penalty adivinhou o lado e foi por pouco que não defendeu remate de Aguero. Depois manteve esperança viva aos 59′ com grande defesa a remate de Gundogan. Defendeu ainda remates de Mahrez e Rodri. Sem qualquer culpa no 3° golo, fico com a ideia clara que não está bem posicionado – demasiado encostado ao poste – no livre que dá origem ao 2-1 para o City.

Corona (6)

Não foi um jogo à medida de Tecatito. Como lateral ofensivo, perdeu várias vezes a noção do espaço e teve algumas perdas de bola prometedoras, pouco habituais nele. Como extremo, não conseguiu impingir ao jogo a magia a que estamos habituados.

Pepe (7-)

Pepe teve muitas vezes bem…mas também algumas mal. O capitão do FC Porto foi a voz de comando de toda a defesa e nesse papel esteve irrepreensível. No jogo aéreo também esteve muito bem, mas também teve erros que um jogador da sua experiência não pode ter. Independentemente de tudo o que aconteceu no penalty assinalado para o City, Pepe precipitou-se. Não havia qualquer razão para falta e comprometeu a equipa. No 3-1 também ficou algo preso na finta de corpo de Ferran Torres, mas o pior veio depois. Arriscou muito no “sururu” com Sterling, que podia ter dado a expulsão.

Sarr (7)

Boa estreia do central francês num esquema de 3 centrais. Entrou algo nervoso, mas com o passar do jogo acalmou e fez uma exibição muito consistente e interessante. Teve azar no lance do penalty, ao cortar a bola contra o corpo de um jogador do City.

Zaidu (7)

Excelente estreia na Champions. Menos ofensivo do que o normal, teve um desempenho defensivo assinalável, secando Mahrez, tal e qual já tinha feito pela sua seleção.

Sérgio Oliveira (6)

Não esteve mal, mas também não se pode dizer que tenha estado particularmente bem. Em alguns lances foi algo passivo e noutros foi lento a construir jogo e a sair em contra-ataque. Exigia-se mais assertividade no lance em cima do intervalo, onde podia ter colocado os dragões a ganhar por 1-2.

Uribe (7)

O médio colombiano correu, correu e correu. Grande jogo de Uribe na intensidade e pressão ao longo de todo o jogo. Talvez por isso não tenha tido o discernimento necessário quando o City falhou no processo de construção e Uribe ficou com a baliza aberta à mercê e atirou muitoooo por cima. Muito bem na recuperação de bola no primeiro golo, ao perceber o passe curto de Rúben Dias e a lançar de imediato Diaz, para um grande golo do compatriota.

Fábio Vieira (7)

Bom jogo do miúdo. Não acusou a pressão, correu imenso e quando teve a bola nos pés colocou-a (quase) sempre jogável e de uma forma rápida. Fica ligado ao 2° golo do City, num lance em que vê o seu passe ser intercetado e um corte limpo original o livre que matou o jogo. Não merecia ficar ligado ao desfecho negativo do jogo!

Marega (7-)

Jogou praticamente sozinho, como vagabundo. Correu imenso e batalhou, trabalhando para a equipa. Disso ninguém o pode acusar, mas pede-se mais a um avançado do FC Porto. Conseguiu matar algumas bolas no peito e dar continuidade, mas em muitas outras perdeu a bola com más receções e passes falhados. Não me parece estar com muita confiança, pois quando se isolou em cima do intervalo – com uma excelente desmarcação – típica do maliano – tentou assistir Sérgio Oliveira em vez de atirar a baliza.

Nakajima (7)

Voltou a jogar com a nossa camisola ao fim de vários meses. Entrou com imensa vontade, trabalhou muito e mexeu com o jogo. Deu esperança para o futuro.

Nanu (6-)

Entrou muito nervoso, perdendo imensos bolas. Uma delas quase dava golo, valeu Marchesín.

Taremi (-)

Pouco tempo para mostrar algo. Tentou ser a referência do FC Porto, mas poucas oportunidades teve para se mostrar. O jogo estava anárquico naquele momento e isso não ajudou.

Evanilson (7)

Estreia absoluta com a nossa camisola. Em condições normais, a pontuação seria também de “-“, pelo pouquíssimo tempo que teve em campo. No entanto, dou-lhe esta nota para realçar a entrega e vontade com que entrou em campo, procurando sempre a bola e nunca a perdendo. Para (curta) amostra, gostei!

Destaques positivos (+)

Luís Díaz (9)

Homem do jogo do lado do FC Porto. Enquanto esteve em campo e esteve forças, esteve em (quase) todos os lances ofensivos da equipa. Em estreia na Champions, e logo num grande palco, chamou a si os holofotes e partiu sempre para cima da defesa do City, sem medo e quase sempre com sucesso. A cavalgada ao minuto 14 é ASSOMBRANTE. Arrancou, nunca perdeu o controlo da bola em grande velocidade e, mesmo já depois de ter corrido muitos metros, desferiu um remate muito potente ao poste mais distante de Ederson. GRANDE GOLO. Não fez só isso, trabalhou imenso em prol da equipa e sempre que teve a bola com espaço assumiu o jogo. Quando aprender a soltar a bola no momento certo e melhorar a tomada de decisão vai ser um caso muito sério no futebol mundial.

Mbemba (8+)

Jogo ENORME do central congolês. FINALMENTE voltou à grande forma com que acabou a última época. Limpou tudo que lhe apareceu pela frente e não me lembro de nenhum erro ou lance negativo. Esteve imperial. Só não tem “9” porque quis distinguir Diaz, por ter sido aquele que menos medo teve de assumir e ser feliz. Sobre Mbemba, certamente que Agüero, Sterling, Mahrez e Bernardo Silva não se vão esquecer tão cedo do seu nome, e esse é o maior elogio que se pode dar ao central.

Destaques negativos (-)

Manafá (5-)

Tenho elogiado Manafá e não me arrependo. Mas o jogo com o Sporting e, acima de tudo a entrada completamente disparatada em jogo ontem, em 2 jogos de enorme responsabilidade, fez-me esfriar os ânimos sobre o potencial deste lateral polivalente. Ontem entrou para a direita e acabou na esquerda, mas até foi na sua posição natural – lateral direito – que teve pior e acumulou mais erros. Errou imensos passes, perdeu imensas bolas e perdeu-se ene vezes no posicionamento defensivo, quer no momento da pressão, quer da contenção. É inadmissível que um jogador do FC Porto, num jogo desta dimensão, tenha perdido a concentração e não tenha conseguido perseguir Ferran Torres, numa típica tabela, que mata o jogo. Desde que entrou que o FC Porto piorou imenso defensivamente e Manafá muito contribuiu para isso. Muito mal! É bom que volte rápido à forma que evidenciou no início da época, nomeadamente no jogo com o Braga.

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