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Avançados ainda entram na equação?

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Com Taremi e Toni Martínez na agenda portista, e ambos com negócios bem adiantados, que serão concretizados assim que o FC Porto consiga realizar encaixes com as transferências de jogadores como Diogo Leite, Tomás Esteves e Fábio Silva, o FC Porto procura com certa urgência uma solução para Aboubakar e Zé Luís.

Só em salários, as saídas do camaronês e cabo-verdiano permitirão aos dragões pouparem 7 milhões de euros. Aboubakar tem ainda um ano de contrato e faz parte do restrito grupo de jogador que ganha acima do teto máximo. Com a renovação concretizada em 2017, o dianteiro passou a usufruir de um ordenado líquido de 2,5 milhões de euros, sendo um dos jogadores mais bem pagos do país.

Zé Luís, por seu turno, ganha 1,5 milhões de euros. Em termos práticos o jogador baixou a fasquia em relação ao que ganhava no Spartak Moscovo, contudo, para não ficar a perder com a troca acertou com o FC Porto um contrato mais longo, de quatro anos. Agora tem três, mas não entra nos planos dos dragões. Para a SAD é imperativo transferir o jogador ou, em alternativa, cedê-lo com opção de compra obrigatória.

Em concreto, até ao momento não há negócio à vista envolvendo Vincent Aboubakar ou Zé Luís. O camaronês agarra-se ao ano de contrato que ainda tem com o clube e os seus planos depois das férias passam por apresentar-se normalmente ao trabalho no Olival, dia 24. Falou-se do interesse do  Saint-Étienne e de outros emblemas franceses, mas não houve desenvolvimentos. A rescisão é uma via possível se o FC Porto não conseguir algum encaixe, ainda que residual, pelo avançado.

Em declarações radio turca Radyospor, José Fouto, advogado e um dos empresários do número 20 dos azuis e brancos assumiu que o FC Porto “quer transferir o Zé Luís, mas a prioridade do jogador é continuar.” Isso a propósito do interesse do Besiktas, que Fouto confirmou, mas que entretanto caiu por causa das exigências feitas pelo FC Porto ao querer impor um empréstimo com cláusula de compra de 10 milhões de euros.

O avançado – 31 jogos, 10 golos – representou um investimento pesado para os cofres da SAD, de 12,5 milhões de euros (com custos de intermediação incluídos), e apesar de começado muito bem a época foi perdendo fulgor e protagonismo na equipa.

Para além disso, o seu comportamento fora de campo nunca agradou aos dirigentes azuis e brancos, uma vez que o avançado lamentou-se “demaisadas” vezes nas redes sociais por não ser primeira escolha. O episódio na véspera da final da Taça de Portugal, quando anunciou numa publicação no Instagram que não fora convocado por Sérgio Conceição,  desagradou profundamente ao treinador – que tinha sido o principal impulsionador pela sua contratação – e à Administração e selou o seu destino.

Zé, Xau e Adeus!

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