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O resultado foi igual ao das primeiras cinco jornadas, mas a exibição do FC Porto em Paris foi distinta das restantes. Com grande personalidade e entrega, os homens de Magnus Andersson estiveram em várias ocasiões na frente do marcador e nunca permitiram que a milionária equipa da casa saísse do estado de alerta (32-30). Jack Thurin foi o melhor marcador da equipa no encontro (32-30).
Com André Sousa e Pedro Valdés como grandes novidades na primeira linha, o FC Porto entrou destemido na capital francesa e foi mesmo o jovem central o grande destaque dos minutos inaugurais: marcou os dois primeiros golos dos portistas e guiou pacientemente o ataque azul e branco, que se manteve competente durante quase toda a primeira parte.
Motivados pelo apoio audível vindo das bancadas, os Dragões mostravam grande entreajuda e espírito de sacrifício, muito evidentes na recuperação defensiva para evitar o habitual contra-golo dos parisienses. Ao cabo dos primeiros 10 minutos, a vantagem era do FC Porto (7-6) graças a dois golos consecutivos de Jack Thurin, o melhor marcador da equipa na etapa inaugural. Principalmente em superioridade numérica, os azuis e brancos vinham dando prioridade à ligação com Daymaro Salina e Ignacio Plaza, os pivôs escolhidos.
O plantel de Magnus Andersson só baixou o nível entre os 19 e os 23 minutos da partida, altura do embate em que falhou quatro ataques consecutivos devido a falhas técnicas e permitiu ao PSG distanciar-se em três golos, a maior diferença registada na meia-hora inicial. Até à buzina que assinalou o recolher aos balneários, o FC Porto ainda reduziu e entrou para a etapa complementar com dois golos de diferença (17-15).
Contrário ao da primeira parte, o arranque do segundo tempo foi prejudicial para os azuis e brancos que, após terem sofrido dois golos sem resposta, chegaram aos dez minutos com um parcial negativo de 7-3 e a seis golos dos franceses no placar.
A partir desse momento e até ao final, a qualidade individual e coletiva do PSG – com destaque para Jannick Green, guarda-redes dinamarquês que saiu do banco para defender as redes gaulesas, e para Elohim Prandi, lateral que marcou 11 golos – segurou a vantagem, apesar de o FC Porto nunca ter baixado os braços e ter mostrado entrega, resiliência e muita coragem no Stade Pierre de Coubertin (32-30). Os Dragões continuam sem vitórias nem pontos no grupo A da Liga dos Campeões.
“Parabéns ao PSG pela vitória. Mereceram ganhar, foram melhores que nós, mas estou muito orgulhoso da minha equipa. Não temos tido uma época fácil, não temos jogado o nosso melhor andebol, mas hoje não me posso queixar da nossa entrega e espírito de sacrifício. Cometemos demasiados erros na defesa, corremos riscos e na segunda parte falhámos algumas boas chances. Lutámos muito e não me posso queixar. Amanhã vamos voltar para o Porto e levamos coisas positivas para começarmos um novo ciclo e a pensar no jogo com o Benfica. Esperamos que as coisas continuem a funcionar como hoje. Jogámos com a melhor equipa que tínhamos, o André treinou muito bem, tenho muitos jogadores e alguns têm de descansar, fui eu que tomei a decisão”, afirmou Magnus Andersson no final do encontro.
FICHA DE JOGO
PSG-FC PORTO, 32-30
Liga dos Campeões, Grupo A, 6.ª jornada
3 de novembro de 2021
Stade Pierre de Coubertin, em Paris (França)
Árbitros: Amar Konjicanin e Dino Konjicanin (Bósnia e Herzegovina)
PSG: Andreas Palicka e Jannick Green (g.r.); Luc Steins (3), Sadou N’tanzi, Adama Keita, Dainis Kristopans (9), Ferran Solé, Henrik Toft Hansen (1), David Balaguer (1), Mathieu Grébille (1), Kamil Syprzak (5), Luka Karabatic (1), Tony Mendy, Yoann Gibelin, Elohim Prandi (11) e Gautier Loredon
Treinador: Raúl González
FC PORTO: Nikola Mitrevski e Sebastian Frandsen (g.r.); Pedro Valdés (3), André Sousa (3), Jakob Mikkelsen (2), Pedro Cruz (1), Diogo Oliveira, Rui Silva (1), Daymaro Salina (4), Ignacio Plaza (4), Jack Thurin (6), Leonel Fernandes (3), Diogo Branquinho (1), António Areia, Miguel Alves (1) e Fábio Magalhães (1)
Treinador: Magnus Andersson
Ao intervalo: 17-15
Fonte: FC Porto
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